20 de abr. de 2009

Alimento da metade do mundo

Os campos de arroz estão espalhados por toda Bali. Não consigo imaginar o que seria da ilha e de sua cultura sem esses maravilhosos arrozais verdes e dourados. Foto: Edu Green

Acabo de receber um email do GreenPeace alertando para o risco iminente que o arroz, o mais tradicional dos alimentos, está sofrendo. A gigante indústria química alemã Bayer criou um grão geneticamente modificado que contém altas doses de um pesticida super tóxico que vai por a nossa saúde, nossa agricultura e a biodiversidade em risco.
Em breve, a União Européia vai decidir se o arroz da Bayer pode ir para o prato do europeu ou não. E as consequências serão mundiais. Se a medida for aprovada, fazendeiros dos Estados Unidos e de outros lugares do planeta logo logo vão começar plantar o grão manipulado.
O arroz é comida do dia-a-dia para a metade da população mundial e é cultivado a mais de 10 mil anos em 113 países. Para milhões de pessoas, o arroz não é apenas um alimento, é um modo de vida.

ASSINE A PETIÇÃO AQUI! NÃO TEMOS MUITO TEMPO!!!

Leia a notícia na íntegra, em inglês

9 comentários:

  1. Oi tati. É importante lembrar o que a introdução das máquinas de polir arroz fizeram com as comunidades asiáticas, desencadeando uma avalanche de Beri Beri, uma hipovitaminose.
    bjs
    edward

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  2. Tati querida, que bom ver vc engajada em sua vida, no seu querer e de olho no mundo.
    É sempre uma inspiração pra gente que tá aqui, enfrentando 100 / 150 km, de lentidão em SP.
    Veja muito e nos conte muito sempre
    bj
    Isa

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  3. Pois é Ed, foi assim, com a chegada das máquinas, que o fandango- a dança caiçara por excelência - virou coisa de museu (veja o projeto Museu Vivo do Fandango). Como eu não resisto, aí vai uma pequenina história: nos tempos de antigamente, o arroz cultivado nas áreas alagadas do litoral sul do Brasil era descascado no tamanco. Os caiçaras espalhavam o grão pelo assoalho da casa e pisavam sobre ele até que a casca se desprendesse do arroz. E pá daqui, e pá de lá, nasceu o ritmo do fandango. Depois veio a viola e daí... bom, se você quiser "ouvir" mais histórias do caiçara, eu rrrrrecomendo o livro VIDA CAIÇARA, editado pela A Books. Pode encomendar pelo site. http://www.animacultural.com.br/
    A pesquisa e o texro são de minha autoria, viu?

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  4. Ah, e a Isa, essa moça que enfrenta os congestionamentos homéricos de Sampa, é a produtora gráfica do livro Vida Caiçara. Top Quality! Isa, fico feliz coma sua aparição. beijos!

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  5. Assinei a petição assim que vi o seu blog. Isso é muito sério mesmo,hein? Mas até no arroz nosso de cada dia???? Alto lá! Onde vamos parar? Desse jeito não há barriga que aguente e vida que se sustente! Salve o arroz, salve o cateto! Sônia Hirsh deve estar dando pulos dentro da sopa do Pai José. Ufa! Que bom que socializa conosco um olhar permeado de beleza e realidade. Beijos

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  6. tutubarão, você é uma peça rara! Hum, a sopa do Pai José é divina. Deixa sair! amo vc, mana.

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Tatiana, gosto muito do seu blog e por isso coloquei um link dele no meu.
    Espero que não tenha problema.Se quiser pode dar uma olhada no meu blog, não é nada que denigra a sua imagem.


    Desde já agradeço.
    falou!

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  9. Gilherme, é um prazer ter o Green Short Stories linkado no teu blog. Fico feliz que algumas das minhas ideias possam inspirar mais e mais pessoas a compatilharem idéias e novos projetos em rumo a uma vida mais saudável. Força na peruca!

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